sábado, 9 de fevereiro de 2013

Blog no WORDPRESS

Mudança de endereço!
Sim amigos estamos agora no WORDPRESS, o blogger é muito bom mas não estava respondendo tão bem e depois de inúmeros problemas com postagens acho que já podemos migrar para o WORDPRESS no link:

http://aneisdegelo.wordpress.com/

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Celebridades de Tenebris: Balor Monforte, O Dragão Vermelho

 Balor era o irmão mais velho de Barisan, Comandante Supremo dos Exércitos de Tenebris, Sumo-Sacerdote da Ordem do Coração Negro de Tenebra durante o período de 971-978 a.s.e. Se tornou duque com apenas 19 anos, com o advento da morte de seu pai, Duque Balião Monforte, em 971 a.s.e. Apesar do breve reinado, Balor era um homem como não se via em gerações na família Monforte. Certamente foi um dos mais inteligentes comandantes militares daquele século em Tenebris , hábil tanto em terra como nos mares. Sua habilidade com a sua famosa Estrela da Manhã (morningstar) era comparada somente a sua arrogância, crueldade e personalidade forte.
 
 Detestava seu único irmão ainda vivo, Barisan Monforte, a quem dizia que era um fardo para os Monforte, fraco, inútil e sentimental. Seu desprezo era ainda maior pelo sangue dos Ascalon, apesar de gerações antigas dos Monforte terem misturado o sangue entre as famílias, Balor considerava Ascalon uma casa menor, apesar de considerar os cavalos e cavaleiros montados daquela os melhores disponíveis em Tenebris. Fanático por Tenebra, odiava Arbenet por considerá-lo passivo demais contra os mouros. Liderou em Tenebris uma das maiores inquisições feitas em Monforte e Tenebris em muitos séculos, com a morte de milhares de “héreges” e “traidores da fé da noite”.

Era amigo pessoal de Sólon e Mordred Uriens, entre os quais havia uma admiração mútua. Dizem que preparava pessoalmente um assalto a Marrakech, nas Terras Mouras e destruir a Pérola do Deserto. Mas, em 12 Frigus 978.a.s.e. Quando liderava a nau-capitânea HSS Eclipse contra uma enorme força multi-tarefa de naus mouras, em uma noite de muita neblina, conseguiu a vitória apesar de estar extremamente inferiorizado em números.


Balor Monforte, o Dragão Vermelho. Em sua armadura de combate
No entanto, no fim da batalha, não havia sinais do HSS Eclipse em nenhum lugar: era como se o navio houvesse sumido da face do planeta. O episódio ficou conhecido como “A noite Triste”. Era o auge de Tenebris na guerra e o reino via-se desprovido do seu maior general. Sólom assumiu o seu lugar como Comandante Supremo. Depois de alguns anos de seu desaparecimento, O triunvirato declarou Balor Monforte um herói a serviço de Tenebris e um dos maiores filhos que a noite um dia produziu. Mas o que houve naquele dia nunca foi explicado.

Barisan Monforte assumiu como duque logo em seguida, mas sempre atormentado pela sombra e grandiosidade do Dragão Vermelho.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ordens e Casas Nobres de Tenebris

Ordens e Casas Nobres de Tenebris
Triunvirato

Volrath Lockstar
Sólom
Arbenet

Ordens:
 

Sociedade das Sombras
O brasão da ordem é um Anhk prateado sobre fundo negro
Alto Sacerdote -- Arbenet
-- Aline Cinfel – Cardeal
-- IganasukWolf – Cardeal
--Kurt Safir - Cardeal
--Mihail Antonescu – Lua Cheia, resgatador da Ceifadora

Ordem do Coração Negro
Brasão da ordem é um coração negro trespassado por um anhk prateado em um fundo Roxo
Sólom
Alicia – Sumo sacerdotisa da ordem
--Valmór – Cardeal
-- {Mordred Safir Uriens} – Manto azul, capitão da guarda de elite, tido como morto após o ‘Cerco de Hagash’.
-- Uriel Fortkamp – Reverendo
-- Farenheit No´Heart – Reverendo a serviço de Alicia
-- Mordekai Trueven – Reverendo, um Inquisidor Autônomo
   --Celsius No´Heart – Necromante Manto Negro, aquele que levanta


Ordem Arcana Lockstar (antiga ordem de Arshes)
Brasão da ordem é a Constelação lockstar em branco e azul sob fundo azul noturno
Volrath Lockstar – Alto Arcano 15º grau
1º círculo
--Guilherme de Montferrat – Arquimago do 1º círculo 8º grau
-- {Snayder Lee) – Arquimago do 1º círculo 16º grau
-- Yamesh Lockstar – Arquimago do 1º círculo 11º grau
-- Rafael Morgan – Arquimago do 1º círculo 9º grau
3º círculo
- Arcan Grimur
4º círculo
- Arlan Cynel
5º círculo

6º círculo
-Barão Baran Margat
7º círculo (iniciados)
- Barão Valek

Casas dos Duques de Tenebris
Casa Jaffa
Brasão é uma bola de fogo vermelha e amarela sobre fundo negro
Guilherme de Monteferrat – Duque de Jaffa e Arquimago da ordem Lockstar.
    -- Reverendo Uriel Fortkamp
    -- Dona Amanda de Monteferrat – prima de Guilherme cuida das fazendas do ducado

Casa Lockstar

Brasão da casa é a constelação locktar em purpura sobre o fundo negro.
 Volraf Lockstar – duque de lockstar
-- Conde Davi Lockstar – 1 º ministro de lockstar, senhor de lockstar enquanto o duque está no triunvirato
--Condessa Sophia Lockstar – Senhora de Lockstar. Ministra da saúde e religião
    --Marques Marcos Lockstar – General de fronteiras e minstro da guerra. Filho antes do casamento de Volraf. Marques do Rio Pedregoso.
        -- Barão Valek – criado do duque, um vampiro. Barão de Ponta Sombria
            -- Dona Mira - 1º esposa de valek
            -- Dona Rassanhi – 2º esposa de Valek
            -- Dona Alyana -3º esposa de Valek
        --Barão Ramon Tulgar – Dourin fiel guerreiro de Volraf de quem recebeu anistia. Capitão das forças especiais
    -- Yamesh Lockstar – Ministro da magia e arcanismo
-- {Snayder Lee Lockstar} – Irmão de criação e fiel companheiro da ordem do dragão, tido como morto após confrontar Volraf no resgate do imperador.

Casa Monforte
Brasão da casa é o dragão negro rugindo sobre fundo amarelo
{BalorMonforte} – Herdeiro de Monforte um devotado arrogante e cruel sacerdote da deusa, chegou assumir como sumo-sacerdote, mas sua sede de conquista o levou pras terras mouras e este foi sue fim desaparecido na noite triste
{BarisanMonforte}- Sucessor de Balor antigo duque de Monforte, renunciou em prol de seu filho está desaparecido desde....
Balian Monforte – Duque de Monforte, senhor da casa Monforte principal articulador tenebresiano dos Dourins no pacto do sul. Aventureiro e ousado participa d eum grande estratagema contra Sólom
¬--Naine Duna – Irmão bastardo de Balian, Barão de duna (um bairro de Hagash), prometido a filha de AzutAmom
JURAMENTADOS:
CASA SIGHARD
Trevor Sighard – Conde de Barinópolis – Protetor do Reino e Senhor dos 7 selos (cada selo representa uma cidade, governa assuntos gerais enquanto o duque está fora)
CASA COUNSLAND
Bryce Counsland III – Barão de Barinópolis – Capitão da Guarda de Barinópolis.
CASA AEDUCAN
Keilan Aeducan II- Conde de Dur – Mestre de Armas, Protetor do Norte e Comandante do Exército de Monforte.
CASA LIONHEART
Leliana Lionheart “Coração de Leão” – Baronesa de Dur – Comandante da Fortaleza de Dur
CASA DRAKO
Auron Drako – Conde de Monte Rei - Almirante naval de Monte Rei, Protetor do Leste, Governante de Monte Rei
CASA GAROTH
Ulric Garoth – Barão de Monte Rei – Senhor de Tritão (Fortaleza de Monte Rei), Capitão de armas de Belforte
CASA GLAVONAK
 Voldrik Glavonak – Conde de Sinfild – Senhor das Fazendas (economia) e Protetor do Sul.
CASA CALENHAD
Edmundo Calenhad IV – Senhor da fortaleza de sinfield e Capitão de armas de Galena
CASA MARIANO
Rafael Mariano – Dom – Capitão da guarda pessoal de Edmundo Calenhad.
CASA MATEL
 Connor Matel – Dom – Conselheiro de Hagash
CASA ANTONESCU
Mihail Antonesco – Primeiro de seu nome prefeito, protetor e edificador da liberdade na cidade estado.
CASA VONDIETRICH
Eremerth Vondietrich – Visconde – Capitão da guarda pessoal do duque Balian Monforte
-- Mordekai Trueven – O homem santo que o acompanha um reverendo da ordem do coração Negro. – traz consigo 5 acólitos a seu serviço.
    -- Sequito de 12 cavaleiros sobreviventes do Baronato
      -- 2 Batedores juramentados ao barão
    -- O Bisão sagrado fiel montaria do barão
CASA ALBUQUERQUE
João Albuquerque – Castelão do Castelo de Monforte
¬

Casa Morgam
O brazão é um crânio negro sobre fundo cinza.
Duque Douglas Morgam – Assassinado durante a insurreição Dourin, um poderoso arcno membro da sociedade das sombras. Correm boatos que ele é inumano e seus oderes arcanos o trarão devolta para matar Dante Ghebard D´bellanus.
    -- Condessa Rhayana Morgam – Esposa do duque
    -- George Morgam – Irmão deficiente do duque
        --Rhadak Morgam – filho de George
            -- William Morgam – Primo distante do duque
    -- Malick Arenus – filho bastardo do Duque
    --Maria de Perola – bastarda de Morgam
    -- Gregório Adamante – bastardo de Morgam

Casa Safir Uriens
O Brasão é um gigante acorrentado sobre fundo safira azul.
{Ariana Uriens} – Filha do messias  Móric Uriens, Morreu no parto ao dar  a luz ao forte Mordred Safir Uriens.
{Orlando Safir II} – Senhor de porto azul, exímio navegante, um dos maiores piratas do rio negro, desposou a filha do messias para gerar seu primogênito.  Morreu nas aguas do rio em combate na segunda guerra moura.
{Mordred Safir Uriens} – Comandante da guarda de elite de estrela do norte. Capanga fiel de Sólom. E temido guerreiro herdeiro da profecia mortum. Tido como morto no Cerco de Hagash
    -- Neróc Uriens – tio avô de Uriens,um velho mortum no fim dos seus dias.
--Kut Safir – Primo da Mãe de Mordred Uriens  exímio membro da sociedade das sombras.
-- Karine safir – Irmã de Kut, apelidada de bruxa do rio

Alta Nobreza de Tenebris

Casa Galahard
O brasão são velas negras sobre um fundo verde
{Aaron Ashcroft} – Morto na insurreição Dourin, comandante da marinah tenebresiana, capitão do H.S.S.Invictus
--Ian Ashcroft, herdeiro de Galahard um estudante dadiplomacia
--Almir Ashcroft, Segundo filho de Ashcroft perito nas artes navais
--Janaina Ashcroft, filha mais nova de Ashcroft uma bela donzela da corte.

Casas de Hagash
O brasão é uma balança branca sobre fundo negro.
Casa Antonesco
Mihail Antonesco – Primeiro de seu nome prefeito, protetor e edificador da liberdade na cidade-estado.
    Helena machado – Primeira secretária do prefeito
Casa No´Heart
-- Comendador Celsius – Manto preto da ordem do coração negro
-- Comendador Farenheit – Reverendo da ordem do coração negro  
    Zed Duna – irmão de Naine executado pela guarda de elite de tenebris levantado como campeão esqueleto.
Casa Pereira
Barão Joaquim Pereira
-- Dona Agna – Viuva de Raimundo Pereira, chamada de feiticeira.
    -- Mayara Pereira filha única de Raimundo –cortejada por Naine duna
Casa Santos
Condessa Diana Santos – Conselheira de Hagash
-- Dom Itako Santos – Arquimago de Hagash
Casa Matel
-- Dom Connor Matel
Casa Rel´Estornn
Dom Julio Rel´Estornn – Paladino de Cruster chefe da guarda e mebro do conselho
Casa Camillia
Victor Ariel Camillia Mercenário exilado de Richada
Casa Duna
Numeria Duna – Mãe dos dez herdeiros da família duna, ela já foi tudo em sua saga pelo deserto e fez tudo para que seus filhos vivessem e fizessem historia espalhando a areia dos dunas por todos os 8 cantos da rosa dos ventos e um pouco mais.
--Eno Duna
    -- Nagila Duna, esposa
    -- Mira Duna – filha mais velha
--Siod Duna
    -- Rafa Duna- Filho de Siod
--{Sert Duna}
--Fuohr Duna
--Faive Duna
--Otxes Duna
--Set Duna
--Otavio Duna
--Naine Duna – O Senhor do escudo, filho de Xéllens.Carrega só as três faces do deus sol pois sua defesa é o algoz dos tiranos.
--{Zed Duna} – Executado em estrela do norte e tomado pelos inimigos como esqueleto escravo
Casa Machado
Dona Ana Machado – viúva de Manoel machado, a família perdeu poder com a guerra deixando de participar no conselho pois a viúva não se articulou bem.

Casas Mortums
Casa Safir,


Casa Uriens,


Casa Brabantes,


Casa Barric,


Casa Callegari,


Casa Duarte,


Casa Haskel


Casa Correia

Casas Dourins
Casa Battenberg
Brasão são dois machados de bombate vermelhos cruzados sobre fundo branco.
{Durval Battenberg}, Ultimo rei dourin antes da queda, entregou sua vida para poupar o genocídio dourin.
Casa Temudjin
Brasão é um enorme martelo prateado sobre fundo dourado
{Gengis Temudjin}, Ultimo rei da casa Temudjin
Casa Khan
Brasão é um bisão negro sore fundo azul claro
{Rohan Khan}, último rei da casa Khan
Casa Gebhard
O brasão é um punho verde fechado sobre uma bigorna em um fundo prateado
{Anatema gebhard} Ultimo rei da casa Gebhard
Casa Langus
O brasão é uma lança branca sobre muralhas marrons em um fundo azul celeste
{Heitor Langus} Ultimo rei da casa Langus
Rei Apolo Langus, Brigadeiro
-- Princípe Leonidas Langus, general de frente
    -- Lucrécia Khan, Prometida ao príncipe
-- General das forças especiais - Dante Gebahrd D´Bellanus vencedor do machado de vidro, corajoso cruzado que trabalhou em diversas missões infiltrado em Tenebris, principal elo com a casa Monforte.
    -- Coronel Fanti Langus – sobrinha do rei Langus
    -- {Dana Gebahrd D´Bellanus} – Irmã de Dante, gêmea de Doko
    -- {Doko Gebahrd D´Bellanus} – Irmão Gêmeo de Dana, irmão mais novo de Dante.
-- General de flanco - Alceu Battenberg
-- General de retaguarda - Alexander Temudjin
    -- Giane Temudjin – Guerreira de olhos verdes, filha de Alexander
-- General de movimento - Cafira Khan, Senhora do rio
-- General de prontidão – Draco Gebhard
    -- Coronel Genko Battenberg – Guerreiro de olhos verdes
    -- Coronel Assurai Khan – Vidente dos olhos verdes
Casa D´Bellanus
O brasão é um gigante branco com martelo de combate branco sobre um bisão dourado em fundo negro.
{Zion Dibellanus} Ultimo rei da casa D´Bellanus.



Casas de Ransur: os 10 Kaisers

Kaiser Ulrich Herrick
--Princípe Odair Herrick

Kaiser Harvey
--Senhora Daline Harvey

Kaiser Ingel Aurick
Senhora Ghislaine Aurick

Kaiser Joseph Klaus


Kaiser Lexer Jörn


{Kaiser Walmond Warner} – Senhor dos mortos


Kaiser Wladmir Stein


Kaiser Leopold Kretzer


Kaiser Edgard Weber


Kaiser Zelinda Wolfgang


Casas Mouras

Casa Sumac
Dom Caleb – Capitão de uma guilda mercenária, em missão de estabelecer rotas ilegais entre as terras Mouras e Tenebris.
-- Sumatra – Sua Clériga e tenente
    -- Mustafa – Seu Sargento, um gnoll impertinente
        -- Fadir -- Soldado
        -- Sheraza -- Soldado
        -- Shagur -- Espião
        -- Fadir -- Espião

Baixos Nobres
Nesse post, iremos nos aproximar um pouco mais da realidade medieval através do aumento da complexidade do leque político de Tenebris. Os senhores feudais, ou nobres, abaixo, não são tão fortes politicamente para serem considerados "altos" nobres, mas também não são insignificantes, pois possuem terras, e muitos são independentes. Ou seja: não são vassalos de nenhum outro senhor mais poderoso. Portanto, pode-se dizer que são "baixos" nobres. Serão acrescentados devidamente ao nosso mapa.

Lorde Adagon Gaufa, barão de Gaufa: as terras deste senhor estão a leste de Galahad. Aliado de lorde Aaron Ashcroft; baronato independente.

Lorde Arcan Grimur, barão de Grimur; suas terras estão entre Galahad e Jaffa. Membro da ordem de Arshes desde 998 a.s.e. Comenta-se entre os nobres que este lunari é na verdade um vassalo de Guilherme de Montferrat, apesar de oficialmente ser independente.

Lorde Guillian Grift, barão de Grift; Suas terras se situam ao norte de Monforte e ao sul de Galahad; Este lunari é conhecido pelo seu ódio e inveja por Barisan Monforte. Baronato independente.

Senhora Aline Cinfel, baronesa de Cinfel; suas terras se situam ao sul de Lockstar e ao norte de Grimur. Esta lunari faz parte da Sociedade das Sombras desde 965 a.s.e. Baronato independente;

Lorde Dagon Sífill, barão Sífill; este lunari é na verdade vassalo de Aaron Ashcroft; Suas terras estão dentro de Galahad e fazem fronteira com o baronato de Grift. Comanda o HSS Sombrius, uma das naus da marinha tenebrisiana.

Lorde Arlan Cynel, barão de Cynel; as terras deste lunari fazem fronteira com Gaufa. É vassalo de Guilherme de Montferrat. Membro da ordem de Arshes desde 978 a.s.e. Conhecido por sua ambição política desmedida.

Lorde Elun Nightstar, barão de Yavar; as terras deste elfo da noite estão situadas entre o sul de Morgam e o norte de Lockstar; É tido como uma das criaturas mais velhas de Tenebris, beirando os 700 anos.

Lorde Baran Margat, barão de Margat; Este barão é vassalo de Volraf Lockstar. Suas terras fazem fronteira com Yavar ao sul. Membro da ordem Lockstar


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

FeedBack sessão de 16/01/12

Então lá vai meu Feedback: Gostei bastante da sessão. Apesar de ter sido o primeiro contato de muitos jogadores e a primeira experiencia do grupo praticamente completo nessa nova conformação, achei que conseguimos um bom nível de entrosamento e o jogo fluiu bem apesar das já conhecidas "brincadeiras" em off e gozações. Pontos altos da sessão ao meu ver, foi a reunião dos personagens e a facilidade com que conseguimos objetivos em comum, o ápice a meu ver foi o início da tomada de Estrela do Norte, que contou inclusive com elementos surpresa dentro do conselho que reuniu-se na torre. Muitos acontecimentos imprevistos, como a morte do príncipe Dourin, a armadilha de Solon, a tentativa de acabar com figuras como Balian e Naine assim como o prefeito. Enfim, muito bom jogar novamente depois de tanto tempo e estou ansioso pela proxima sessão que promete grandes desafios, onde tudo aponta para uma divisão do grupo para as batalhas ...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ano novo jogadores novos!

Voltamos das cinzas a campanha laços de sangue é assim morre e ressuscita quase todo anos desde 2009. Mas voltamos com força total com 3 novos jogadores e um grande folego! Aqui fica aberto espaço para o feedback da sessão e demais comentários vou postar uns mapas pro pessoal se ambientar.

Já vou pagar a missão pros novos jogadores valendo um bônus de XP criar e enviar o histórico do personagem (background) nos parâmetros estabelecidos no blog neste post: Parametros > historico de personagem e enviar pro meu e-mail: valmirdonato@yahoo.com.br

Esses mapas são bem beta feitos por mim e pelo Crazynando e ficaram no meio do caminho de desenvolvimento. Agora consegui uns programas bons quem sabe se der certo vai até rolar um globo 3d de Andráli. Não vou prometer datas, todavia seguem os betas:

Mapa Mundial de Andráli 


Mapa Regional de Tenebris

Fim de semana tem mais!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

CONCEITO MEDIEVAL E ANDRÁLI

DA NÃO APLICABILIDADE DO CONCEITO MEDIEVAL QUE DISPUSEMOS AO CENÁRIO DE ANDRALI

            Ao se tentar comparar o contexto de Andrali à História Medieval “real” (usarei esse termo para designar a História do mundo concreto em que vivemos), cometem-se dois erros. O primeiro, em partir dum conceito viciado quando não raso a respeito do medievo. E o segundo, a meu ver o de maior peso, é o fato de insistirmos em fazer analogias entre dois mundos que contam com sujeitos distintos, circunscritos em situações também distintas.
            No primeiro caso, devemos ficar atentos para não cair num medievalismo “francocêntrico”, ou seja, aquele que vaidosamente dimensiona para toda a Europa, um feudalismo que existira como modelo econômico, apenas no norte do que hoje se compreende como França – diga-se de passagem, que perdurou por duzentos anos. Grande parte da Europa era rural, verdade, mas isso não é sinônimo de feudalismo.
Na península ibérica, que fora ocupada por bárbaros e depois tomada pelos turcos que ali permaneceram por cerca de seiscentos anos (obviamente a custo de constantes conflitos com os reinos cristãos do norte), viviam católicos, judeus e muçulmanos. As relações sociais ali, se davam de maneira extremamente distinta de qualquer outra parte da Europa. Eram intensas as trocas culturais, científicas e econômicas. E é claro, quando falo de trocas, compreende-se antes um processo de hibridismo forçado pelas circunstâncias do que processos pacíficos. Destaque também para a costa leste da península onde o comércio no mar mediterrâneo era latente, uma vez que os muçulmanos dominavam aqueles mares.
Na região a que se designou o nome de Itália mais tarde, a organização política era disposta em cidades-estado. Ali perduravam as grandes famílias que outrora fizeram parte da próspera Roma Ocidental, e que por concentrarem força e dinheiro, além de contarem com o suporte da parte melhor estruturada da antiga Roma -- a capital e arredor, resistiram de maneira diferente aos ataques bárbaros. Dispunham de uma organização muito aquém do feudalismo. Com intensas atividades comerciais e progressivo desenvolvimento (não preciso lembrá-los que ali se iniciou o movimento renascentista).
E por último lembrá-los-ei do Império Bizantino. Aquele, cuja capital era Constantinopla, que outrora fora a parte oriental do dividido Império Romano. Bizâncio resistiu aos ataques bárbaros (inclusive aos Hunos) e perdurou firme, dono de uma cultura, e organização política que nem sequer sonhava com o feudalismo. Com exércitos e muralhas a proteger as fronteiras, o Império Bizantino se estendia na parte oriental, pela costa leste do mediterrâneo (em constantes conflitos com os árabes), e a parte que se compreende hoje por Turquia. Na parte ocidental os domínios abrangiam toda a Grécia, as atuais Bulgária, Macedônia, Albânia, Iugoslávia e parte da Romênia.  A administração interna, em boa parte das principais cidades do Império, era bem elaborada e burocratizada. A arquitetura em Constantinopla não sofrera com o choque das invasões, e o desenvolvimento das artes e das ciências desfrutava de ambientes favoráveis com relação às outras partes da Europa.
Iluminemo-nos então a respeito do conceito que carregamos sobre o período medieval, a dita idade das trevas. Nomenclatura criada pelos próprios renascentistas para dispor o imediato período que se deixava para traz, em contraste com a nova era que se iniciava – um ato de prepotência que hoje nos serve apenas para embaçar o entendimento.
            No entanto, tais esclarecimentos, são mero capricho da minha parte. Pois que lhes direi. De nada nos serve este modelo medieval (com todas as suas vicissitudes), quando tratamos de Andrali. Chegamos então à segunda questão. Primeiramente, não há igreja católica em nosso cenário. Pois bem. Livramo-nos então duma fortíssima corrente contrária que nos impediria de evoluir, seja na educação, ciência, arte, cultura em geral.  E veja que para cada um destes itens, temos mais de uma perspectiva: humana, élfica, anã, dracônica, dentre outras. Fato que por si só já enriquece as relações dispostas em nosso cenário. Nas grandes metrópoles, por exemplo, onde o contato entre as raças normalmente se dá de maneira mais acentuada, muito mais ricas e diversificadas serão as trocas culturais.
Não ignore também senhores, que o período medieval “real” só existiu, como produto de um embate entre um Império Romano decadente e as invasões bárbaras. Não me lembro de termos Império Romano em Andrali, tão pouco invadido por germanos, ostrogodos, visigodos, hunos, etc. Portanto, cai de vez por terra qualquer possibilidade de pautarmo-nos no medievalismo “real”, uma vez que em nosso cenário, não haveria precedentes para que o mesmo ocorresse – exceto se a vontade do mestre nos provar o contrário.  
E lembrando romanos e gregos, me faz pensar em toda conjuntura política, desenvolvimento arquitetônico, científico, filosófico e cultural de cada uma dessas civilizações. Por que então pensar que as grandes cidades de Andrali seriam menos? Não me parece qualquer absurdo então uma metrópole como Richada ter seu eficiente modelo de educação, disposto da maneira que melhor lhe convir. E se não estendido ao alcance de todo o povo, é por simples questão de escolha daqueles que governam – como assim o é em nosso mundo, e assim sempre fora.
Aliás, e por falar em Richada, que é uma cidade portuária, ao mar aberto, consideremos que durante a idade média “real”, o único mar que se conhecia era o mediterrâneo (que muito limitava as expansões marítimas). Vejam como enriqueceram e evoluíram as principais cidades da Europa depois que se passou a explorar os grandes oceanos. E as mudanças que tais empreendimentos marítimos trouxeram para todo o mundo. As relações comerciais logo se globalizaram. Da idade moderna rapidamente chegou-se a contemporânea. Em Andrali, onde já se navega por imensos oceanos conectando gigantescos continentes, quantos Portugais, Espanhas, Inglaterras, modernos, quiçá mais que modernos, não temos? Os comerciantes, se me permitem afirmar, já acenderam há muito, nas grandes cidades de Andrali. O que impede nestes locais, a coexistência de qualquer nobreza que queira mastigar mais do que possa cuspir (astuto é o grande Imperador Veylor em seu golpe de estado). Por outro lado, sendo Andrali de dimensões muito maiores que o planeta terra, não ignoro que haja regiões onde vivem sociedades de estruturas simples e outras dominadas por aristocracias regionais. Tudo dependerá das dimensões e contextos de cada localidade.
            Por fim, se tivesse que arriscar qualquer analogia com nossa História “real” – o que não aconselho – diria antes que Andrali, uma vez que só me parece perder pelo fato de não ter atingido a revolução industrial, está para um período moderno avançado. Mas talvez esteja mais além, por dispor de magias divinas e arcanas (imagine o avanço no que concerne à saúde pública se considerar a magia branca – ou a dimensão dos conflitos bélicos por meio da magia ofensiva). Mas isso renderia mais longas páginas de discussão. Por hora, fiquemos aqui.

Artigo de Rafael Márcio Kretzer

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Feedback

deixem o feedback da ultima sessão e do jogo em geral. Beijos na bunda.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Notas Historicas


Notas históricas

Abreviações dos calendarios:
ape – Após Primeiro Exôdo vai até 1207 ape 1208 ape é o ano do segundo exôdo
ase – Após Segundo Exôdo começa em 1209 ape.

  • 03 ase fundação da ordem do coração negro a fé em Tenebra se espalha vorazmente sob o comando da linda e poderosa Arbenet I
  • 27 a.s.e. fundado o reino de Tenebris com as regiões que vão do atual ducado de morgam até o ducado de Monforte.
  • 115 ase dissidentes do coração negro liderados por o Arbenet II formam secretamente a sociedade das sombras.
  • 195 ase Prematuramente Arbenet II morre, assume Arbenet III a ambiciosa.
  • 220 ase Arbenet III é decapitada por ordem de Opemrus quando ele tira o poder da igreja para consolidar seu poder como Rei.
  • 322 ase Com a proliferação dos pontos de sombra Tenebris, sob comando de Opemrus, toma o ponto mais ao Oeste das terras douradas, Nova Auran vira territorio tenebresiano em 322 ase e começa a guerra da penumbra.
  • 327 ase É dada liberdade aos Mortums que lutarem pelo exercito de Tenebris Moric Uriens está entre os primeiros e entre os mais habilitados.
  • 330 ase Nessa altura Moric Uriens é tido como o messia Mortum e todos os mortums o obedecem cegamente. Mesmo assim a nobreza continua usando os serviços do lider mortum que em sua campanha de 2 anos obtivera mais vitorias que todos os outros duques juntos
  • 333 ase Após 11 anos de guerra os Lunari fazem o maior dos rituais graças a orquestra de magos controlada por Arshes e amaldiçoam os Dourins para sempre.
  • 334 ase Durval se rende para o duque de Safir (Orlando Safir). Tenebris consolidasse como maior reino do norte de Ashigahn. Tenebris agora é um império.
  • 351 ase Fundação da Ordem de Arshes regulamentando a atividade arcana em Tenebris e formando uma milicia de magos.
  • 373 ase Sir Laucian (905ape - 528 ase), O espadachin. – Matou Opemrus e possibilitou a ascensão das ordens formando o triunvirato.
  • 384 ase Libertação da escravidão Mortum intercedida por Moric que agora vira Lorde Barão de Uriens. Dizem os tomos mais esquecidos que Moric ajudou a derrubar o Imperador sendo peça fundamental para ascensão das ordens. A liberdade dos mortums foi a cobrança da divida.
  • 477 ase Moric é ambicioso e com se exercito de homens livres visa expandir suas terras para o norte rumo a cidade pura dos mouros. Após alguns incidentes diplomáticos os Tenebresianos requerem a cidade pura como territorio de Tenebra pois surgiu um ponto negro lá. Estupefados os mouros promovem uma campanh custosa de anos de guerra pela terra Santa ms em menos de 5 anos já estão expulsos do local. Mas a guerra continua.
  • 491 ase Nasce o filho de Moric Uriens.
  • 499 ase Moric é o mais antigo Motum e não se tem noticia de algum outro que tenha vivido tantas noites como ele. E a sua missão ainda não terminou.
  • 512 ase Moric mata o portador da luz e encerra as guerras mouras com vitoria tenebresiana.
  • 514 ase O filho de moric muito treinado já entra paraa guarda de elite comandante da frente sul.
  • 516 ase Moric Uriens morre misteriosamente.
  • 779 ase Nasce Mordred Uriens
  • 783 ase. Morre o pai de mordred Uriens em um conflito suspeito na fronteira Sul de Safir.
  • 790 ase Nasce Solom
  • 898 ase morre a velha bruxa, nesse ano Sólom e Uriens se unem e matam 300 Dourins.
  • 905 ase Explode a II guerra moura

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Celebridades de Tenebris - Sólom

Sólom Aragão
O Mais Temido Sumo Sarcedote de Tenebra
Sólom, em seu traje de guerra com o livro das sombras. Um dos três exemplares do conhecimento secreto da Deusa dado ao Triunvirato.

Sólom Aragão nasceu em 790 ase na mais fria noite de inverno daquele ano. Sua mãe morreu no parto e seu pai amaldiçoou o pequeno Lunari de sangue sombrio deixando-o aos cuidados de sua avó materna. Uma sórdida bruxa, porém afinca devota de Tenebra. E a velha bruxa ofereceu a alma do pequenino à deusa na noite seguinte, com seus tenros 3 dias de vida. Essa foi a infância de Sólom; servir aos caprichos de uma velha bruxa, enquanto aprendia todas as lições e deveres dos servos de Tenebra.
O jovem Lunari aos seus 108 anos de idade já era um Manto Preto prodigioso e com uma ambição vingativa. Quando Felthór, um Dourin renegado assassinou a velha bruxa e 7 mantos cinzas fiéis servos do clérigo, ele jurou vingança e se uniu à Mordred Uriens. Um mortum jovem porém terrivelmente cruel e habilidoso guerreiro, disposto a compactuar com um plano ambicioso de vingança.
Assim começou uma parceria onde Sólom fazia todas as ambiciosas tramas e Uriens realizava o serviço sujo.. Sobre uma trilha de sangue e podridão Sólom conseguiu seu manto azul e Uriens tornou-se membro da guarda de Elite de Tenebris.
Então no escuro inverno de 904 ase. surgiu a oportunidade de colocar o trabalho sujo dos mortums em cena mais uma vez. Uriens treinava incessantemente seus homens e comandava um poderoso exercito nas terras que herdara de seu avô. Isso era tudo que Tenebris precisava para a guerra que se anunciava contra os mouros. O nome Uriens ecoava na mente do triunvirato graças aos feitos do avô do mortum. Fora ele que deu fim a ultima guerra moura em 512 ase matando o portador da luz e consolidando a vitória de Tenebris.
Era tempo de Mordred honrar a tradição da família e derramar um pouco do sangue dos portadores da luz. Assim a mãe de Mordred morreu convenientemente de forma a deixar o ducado de Safir a ele se tornando o comandante da guarda de elite um grão duque.
Com todo esse poder politico ele colocou Sólom como representante uno da ordem do coração negro. Sólom estava a um passo do triunvirato. Ele e Uriens nem tiveram de pressionar o triunvirato só fizeram algumas incursões nas terras mouras. Assim dezenas de milhares de mouros lembraram da cidade pura e queriam retoma-la a qualquer custo. A guerra foi a mais longa de todas e os danos irreparáveis, os mouros não desistiam de maneira alguma e atacavam persistentemente por mais de 100 anos.
Depois de muitas manobras politicas exaustão das forças bélicas e arcanas. Uma força especial selecionada por Sólom (ninjas e assassinos adagas negras) voltou com a cabeça de uma dezena de mulheres mouras. Essa foia a garantia da desistência de metade das forças mouras, que começaram a brigar entre si e perderam articulação. Dessa forma Uriens varreu os Mouros de Tenebris com facilidade matando-os em sua desgraça ao terem as alianças enfraquecidas.
Assim foi realizado o grande plano de vingança de Uriens e isso colocou Sólom como membro do triunvirato. A antiga sacerdotisa morreu em combate em 1002 ase. Agora começava a segunda parte do plano de vingança da dupla. O alvo era o protetorado Dourin, porém algo deu errado e em 1021 ase o protetorado virou uma enorme força militar que ao invés de ser exterminado está atacando Tenebris.

Celebridades de Tenebris


Lorde Aaron Ashcroft



Marquês Aaron Ashcroft Galahard, ou apenas Lorde Aaron Ashcroft, como é conhecido, é um dos prodígios de Tenebris. Nascido em 564 a.s.e, em Sombrius, capital do marquesado de Galahard, em Tenebris. A família dos Galahards sempre teve uma ligação com os mares. marquês Aldor Ashcroft Galahard, pai de Aaron Ashcroft, foi o primeiro almirante da história da marinha de Tenebris, ainda sob o comando do imperador Opemrus. A família de Aaron foi a primeira e única entre os elfos a obter um título de nobreza até 778 a.s.e, quando Ravenna Ceifadora libertou e deu soberania aos elfos em território tenebrisiano. Aaron desde cedo seguiu os passos do pai. Aos 112 anos de idade, Aldor enviou o jovem Ashcroft para a ETANGGE (escola de táticas navais de guerra de Genebra), uma das melhores de toda a Andráli. Surpreendentemente, Aaron foi aceito, tornando-se o primeiro elfo da noite a graduar-se com distinção na exigente escola em Genebra.

Após graduar-se em Genebra, o segundo marquês voltou para Tenebris em 675 a.s.e, onde passou a servir primeiro como capitão do HSS Opemrus, antigo navio-capitânea da frota de Tenebris, perdendo em poder apenas para o HSS Eclipse, comandado pelo almirante Aldor Ashcroft. Nove anos depois, com a morte de seu pai, Aaron foi elevado automaticamente para o posto de contra-almirante, mas o triunvirato, impressionado com a sua proeza e o dom de comando nos mares, resolveu promove-lo para almirante da marinha de Tenebris. Com o lento aparecimento dos canhões, Ashcroft viu de imediato o potencial dessa nova arma na guerra maritima. Treinou pessoalmente os capitães dos navios em exercícios navais que modernizaram as táticas navais para a nova realidade da guerra nos mares. Foi o idealizador da manobra Formação Diamante, hoje muito difundida por toda Ashigahn. O desenho de construcao dos navios foi totalmente modificado; não sendo mais necessário o abalroamento direto entre as naus e cada vez mais imperioso que aguentassem muita carga para suportar o peso da pólvora e dos canhões, invariavelmente o calado das embarcações cresceu espantosamente.


Lorde Aaron Ashcroft Galahard, marquês de Galahard e almirante da marinha tenebrisiana


Ficou claro entao para o marquês que a guerra nos oceanos mudaria radicalmente, e que Tenebris precisava de uma nova nau-capitânea para os novos tempos que viriam. Em 999 a.s.e, conturbações políticas em Richada permitiram o furto dos planos secretos pelos espiões tenebrisianos do projeto de um super-navio. Dizem que Ashcroft supervisionou com obsessão a construção do navio que viria a ser denominado HSS Invictus, nome dado tanto pelo seu poder de fogo como pelas suas intransponíveis defesas.

Durante a Segunda Guerra Moura (905-1.006 a.s.e), realizou manobras navais surpreendentes, tais como o desembarque sob o véu da noite das forças combinadas de Monforte-Tukan na planicie de Slankamen, ao norte do reino de Cahim. Nessa época, o almirante e Tenebris já era famoso tanto em Tenebris como nas terras mouras. Mas sua consagração veio na famosa Batalha de Kadesh, onde manobrando o novissimo e invencível HSS Invictus, praticamente destruiu a marinha do ingênuo Mahmut II, sultão de Marrakech. Aaron voltou para Tenebris como herói, sua fama extendia-se por todo o norte de Ashigahn.

O único verdadeiro lamento de lorde Ashcroft foi nunca ter enfrentado pessoalmente o Leão dos Mares, sultão Faluh'eiman de Isfahan, à quem considera o único com a habilidade para enfrentá-lo em seus domínios nos mares. "Seu desembarque em MonteRei foi brilhante; só não contava com a tenacidade de Barisan e Velanna Monforte para segurar cinquenta mil mouros", costuma repetir quando perguntado sobre o arqui-inimigo.

Sobre Suleiman, a quem sabe-se muito bem o ódio que possue pelo marquês: "Se o moleque quer brincar de guerra naval, ele que venha, vou mandá-lo para junto do pai no fundo do Rio Negro" afirma a quem quiser esboçando um sorriso irônico.

Ashcroft é casado com a marquesa Sarah Ashcroft, e não possue filhos. "Tenebris vêm primeiro, sempre" argumenta quando indagado por passar a maior parte do tempo fora de suas terras. Apesar disso, não é devoto da Deusa: "Minha vida por Tenebris, não por Tenebra", é o seu lema. Outras declarações como "somos nós homens que iremos lutar e sangrar, e não nenhum dos deuses", já trouxeram problemas ao nacionalista marquês. Mas nada que possa macular o seu incrível currículo e a sua fama de herói e protetor para com o povo de Tenebris.

Desde o fim da Segunda Guerra Moura, Ashcroft dedica-se à aperfeiçoar as táticas navais de guerra e lecionar na escola de táticas navais de guerra de Tenebris para os novos capitães de navios de guerra, em Porto Violeta. Além é claro, de fazer o que mais gosta: de patrulhar o rio que separa os mouros dos tenebrisianos com o HSS Invictus, talvez na esperança de encontrar Faluh'eiman e fazer o Rio Negro tremer com o choque de poder de ambos.