quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Celebridades de Tenebris


Lorde Aaron Ashcroft



Marquês Aaron Ashcroft Galahard, ou apenas Lorde Aaron Ashcroft, como é conhecido, é um dos prodígios de Tenebris. Nascido em 564 a.s.e, em Sombrius, capital do marquesado de Galahard, em Tenebris. A família dos Galahards sempre teve uma ligação com os mares. marquês Aldor Ashcroft Galahard, pai de Aaron Ashcroft, foi o primeiro almirante da história da marinha de Tenebris, ainda sob o comando do imperador Opemrus. A família de Aaron foi a primeira e única entre os elfos a obter um título de nobreza até 778 a.s.e, quando Ravenna Ceifadora libertou e deu soberania aos elfos em território tenebrisiano. Aaron desde cedo seguiu os passos do pai. Aos 112 anos de idade, Aldor enviou o jovem Ashcroft para a ETANGGE (escola de táticas navais de guerra de Genebra), uma das melhores de toda a Andráli. Surpreendentemente, Aaron foi aceito, tornando-se o primeiro elfo da noite a graduar-se com distinção na exigente escola em Genebra.

Após graduar-se em Genebra, o segundo marquês voltou para Tenebris em 675 a.s.e, onde passou a servir primeiro como capitão do HSS Opemrus, antigo navio-capitânea da frota de Tenebris, perdendo em poder apenas para o HSS Eclipse, comandado pelo almirante Aldor Ashcroft. Nove anos depois, com a morte de seu pai, Aaron foi elevado automaticamente para o posto de contra-almirante, mas o triunvirato, impressionado com a sua proeza e o dom de comando nos mares, resolveu promove-lo para almirante da marinha de Tenebris. Com o lento aparecimento dos canhões, Ashcroft viu de imediato o potencial dessa nova arma na guerra maritima. Treinou pessoalmente os capitães dos navios em exercícios navais que modernizaram as táticas navais para a nova realidade da guerra nos mares. Foi o idealizador da manobra Formação Diamante, hoje muito difundida por toda Ashigahn. O desenho de construcao dos navios foi totalmente modificado; não sendo mais necessário o abalroamento direto entre as naus e cada vez mais imperioso que aguentassem muita carga para suportar o peso da pólvora e dos canhões, invariavelmente o calado das embarcações cresceu espantosamente.


Lorde Aaron Ashcroft Galahard, marquês de Galahard e almirante da marinha tenebrisiana


Ficou claro entao para o marquês que a guerra nos oceanos mudaria radicalmente, e que Tenebris precisava de uma nova nau-capitânea para os novos tempos que viriam. Em 999 a.s.e, conturbações políticas em Richada permitiram o furto dos planos secretos pelos espiões tenebrisianos do projeto de um super-navio. Dizem que Ashcroft supervisionou com obsessão a construção do navio que viria a ser denominado HSS Invictus, nome dado tanto pelo seu poder de fogo como pelas suas intransponíveis defesas.

Durante a Segunda Guerra Moura (905-1.006 a.s.e), realizou manobras navais surpreendentes, tais como o desembarque sob o véu da noite das forças combinadas de Monforte-Tukan na planicie de Slankamen, ao norte do reino de Cahim. Nessa época, o almirante e Tenebris já era famoso tanto em Tenebris como nas terras mouras. Mas sua consagração veio na famosa Batalha de Kadesh, onde manobrando o novissimo e invencível HSS Invictus, praticamente destruiu a marinha do ingênuo Mahmut II, sultão de Marrakech. Aaron voltou para Tenebris como herói, sua fama extendia-se por todo o norte de Ashigahn.

O único verdadeiro lamento de lorde Ashcroft foi nunca ter enfrentado pessoalmente o Leão dos Mares, sultão Faluh'eiman de Isfahan, à quem considera o único com a habilidade para enfrentá-lo em seus domínios nos mares. "Seu desembarque em MonteRei foi brilhante; só não contava com a tenacidade de Barisan e Velanna Monforte para segurar cinquenta mil mouros", costuma repetir quando perguntado sobre o arqui-inimigo.

Sobre Suleiman, a quem sabe-se muito bem o ódio que possue pelo marquês: "Se o moleque quer brincar de guerra naval, ele que venha, vou mandá-lo para junto do pai no fundo do Rio Negro" afirma a quem quiser esboçando um sorriso irônico.

Ashcroft é casado com a marquesa Sarah Ashcroft, e não possue filhos. "Tenebris vêm primeiro, sempre" argumenta quando indagado por passar a maior parte do tempo fora de suas terras. Apesar disso, não é devoto da Deusa: "Minha vida por Tenebris, não por Tenebra", é o seu lema. Outras declarações como "somos nós homens que iremos lutar e sangrar, e não nenhum dos deuses", já trouxeram problemas ao nacionalista marquês. Mas nada que possa macular o seu incrível currículo e a sua fama de herói e protetor para com o povo de Tenebris.

Desde o fim da Segunda Guerra Moura, Ashcroft dedica-se à aperfeiçoar as táticas navais de guerra e lecionar na escola de táticas navais de guerra de Tenebris para os novos capitães de navios de guerra, em Porto Violeta. Além é claro, de fazer o que mais gosta: de patrulhar o rio que separa os mouros dos tenebrisianos com o HSS Invictus, talvez na esperança de encontrar Faluh'eiman e fazer o Rio Negro tremer com o choque de poder de ambos.

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