domingo, 20 de fevereiro de 2011

Notas Historicas


Notas históricas

Abreviações dos calendarios:
ape – Após Primeiro Exôdo vai até 1207 ape 1208 ape é o ano do segundo exôdo
ase – Após Segundo Exôdo começa em 1209 ape.

  • 03 ase fundação da ordem do coração negro a fé em Tenebra se espalha vorazmente sob o comando da linda e poderosa Arbenet I
  • 27 a.s.e. fundado o reino de Tenebris com as regiões que vão do atual ducado de morgam até o ducado de Monforte.
  • 115 ase dissidentes do coração negro liderados por o Arbenet II formam secretamente a sociedade das sombras.
  • 195 ase Prematuramente Arbenet II morre, assume Arbenet III a ambiciosa.
  • 220 ase Arbenet III é decapitada por ordem de Opemrus quando ele tira o poder da igreja para consolidar seu poder como Rei.
  • 322 ase Com a proliferação dos pontos de sombra Tenebris, sob comando de Opemrus, toma o ponto mais ao Oeste das terras douradas, Nova Auran vira territorio tenebresiano em 322 ase e começa a guerra da penumbra.
  • 327 ase É dada liberdade aos Mortums que lutarem pelo exercito de Tenebris Moric Uriens está entre os primeiros e entre os mais habilitados.
  • 330 ase Nessa altura Moric Uriens é tido como o messia Mortum e todos os mortums o obedecem cegamente. Mesmo assim a nobreza continua usando os serviços do lider mortum que em sua campanha de 2 anos obtivera mais vitorias que todos os outros duques juntos
  • 333 ase Após 11 anos de guerra os Lunari fazem o maior dos rituais graças a orquestra de magos controlada por Arshes e amaldiçoam os Dourins para sempre.
  • 334 ase Durval se rende para o duque de Safir (Orlando Safir). Tenebris consolidasse como maior reino do norte de Ashigahn. Tenebris agora é um império.
  • 351 ase Fundação da Ordem de Arshes regulamentando a atividade arcana em Tenebris e formando uma milicia de magos.
  • 373 ase Sir Laucian (905ape - 528 ase), O espadachin. – Matou Opemrus e possibilitou a ascensão das ordens formando o triunvirato.
  • 384 ase Libertação da escravidão Mortum intercedida por Moric que agora vira Lorde Barão de Uriens. Dizem os tomos mais esquecidos que Moric ajudou a derrubar o Imperador sendo peça fundamental para ascensão das ordens. A liberdade dos mortums foi a cobrança da divida.
  • 477 ase Moric é ambicioso e com se exercito de homens livres visa expandir suas terras para o norte rumo a cidade pura dos mouros. Após alguns incidentes diplomáticos os Tenebresianos requerem a cidade pura como territorio de Tenebra pois surgiu um ponto negro lá. Estupefados os mouros promovem uma campanh custosa de anos de guerra pela terra Santa ms em menos de 5 anos já estão expulsos do local. Mas a guerra continua.
  • 491 ase Nasce o filho de Moric Uriens.
  • 499 ase Moric é o mais antigo Motum e não se tem noticia de algum outro que tenha vivido tantas noites como ele. E a sua missão ainda não terminou.
  • 512 ase Moric mata o portador da luz e encerra as guerras mouras com vitoria tenebresiana.
  • 514 ase O filho de moric muito treinado já entra paraa guarda de elite comandante da frente sul.
  • 516 ase Moric Uriens morre misteriosamente.
  • 779 ase Nasce Mordred Uriens
  • 783 ase. Morre o pai de mordred Uriens em um conflito suspeito na fronteira Sul de Safir.
  • 790 ase Nasce Solom
  • 898 ase morre a velha bruxa, nesse ano Sólom e Uriens se unem e matam 300 Dourins.
  • 905 ase Explode a II guerra moura

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Celebridades de Tenebris - Sólom

Sólom Aragão
O Mais Temido Sumo Sarcedote de Tenebra
Sólom, em seu traje de guerra com o livro das sombras. Um dos três exemplares do conhecimento secreto da Deusa dado ao Triunvirato.

Sólom Aragão nasceu em 790 ase na mais fria noite de inverno daquele ano. Sua mãe morreu no parto e seu pai amaldiçoou o pequeno Lunari de sangue sombrio deixando-o aos cuidados de sua avó materna. Uma sórdida bruxa, porém afinca devota de Tenebra. E a velha bruxa ofereceu a alma do pequenino à deusa na noite seguinte, com seus tenros 3 dias de vida. Essa foi a infância de Sólom; servir aos caprichos de uma velha bruxa, enquanto aprendia todas as lições e deveres dos servos de Tenebra.
O jovem Lunari aos seus 108 anos de idade já era um Manto Preto prodigioso e com uma ambição vingativa. Quando Felthór, um Dourin renegado assassinou a velha bruxa e 7 mantos cinzas fiéis servos do clérigo, ele jurou vingança e se uniu à Mordred Uriens. Um mortum jovem porém terrivelmente cruel e habilidoso guerreiro, disposto a compactuar com um plano ambicioso de vingança.
Assim começou uma parceria onde Sólom fazia todas as ambiciosas tramas e Uriens realizava o serviço sujo.. Sobre uma trilha de sangue e podridão Sólom conseguiu seu manto azul e Uriens tornou-se membro da guarda de Elite de Tenebris.
Então no escuro inverno de 904 ase. surgiu a oportunidade de colocar o trabalho sujo dos mortums em cena mais uma vez. Uriens treinava incessantemente seus homens e comandava um poderoso exercito nas terras que herdara de seu avô. Isso era tudo que Tenebris precisava para a guerra que se anunciava contra os mouros. O nome Uriens ecoava na mente do triunvirato graças aos feitos do avô do mortum. Fora ele que deu fim a ultima guerra moura em 512 ase matando o portador da luz e consolidando a vitória de Tenebris.
Era tempo de Mordred honrar a tradição da família e derramar um pouco do sangue dos portadores da luz. Assim a mãe de Mordred morreu convenientemente de forma a deixar o ducado de Safir a ele se tornando o comandante da guarda de elite um grão duque.
Com todo esse poder politico ele colocou Sólom como representante uno da ordem do coração negro. Sólom estava a um passo do triunvirato. Ele e Uriens nem tiveram de pressionar o triunvirato só fizeram algumas incursões nas terras mouras. Assim dezenas de milhares de mouros lembraram da cidade pura e queriam retoma-la a qualquer custo. A guerra foi a mais longa de todas e os danos irreparáveis, os mouros não desistiam de maneira alguma e atacavam persistentemente por mais de 100 anos.
Depois de muitas manobras politicas exaustão das forças bélicas e arcanas. Uma força especial selecionada por Sólom (ninjas e assassinos adagas negras) voltou com a cabeça de uma dezena de mulheres mouras. Essa foia a garantia da desistência de metade das forças mouras, que começaram a brigar entre si e perderam articulação. Dessa forma Uriens varreu os Mouros de Tenebris com facilidade matando-os em sua desgraça ao terem as alianças enfraquecidas.
Assim foi realizado o grande plano de vingança de Uriens e isso colocou Sólom como membro do triunvirato. A antiga sacerdotisa morreu em combate em 1002 ase. Agora começava a segunda parte do plano de vingança da dupla. O alvo era o protetorado Dourin, porém algo deu errado e em 1021 ase o protetorado virou uma enorme força militar que ao invés de ser exterminado está atacando Tenebris.

Celebridades de Tenebris


Lorde Aaron Ashcroft



Marquês Aaron Ashcroft Galahard, ou apenas Lorde Aaron Ashcroft, como é conhecido, é um dos prodígios de Tenebris. Nascido em 564 a.s.e, em Sombrius, capital do marquesado de Galahard, em Tenebris. A família dos Galahards sempre teve uma ligação com os mares. marquês Aldor Ashcroft Galahard, pai de Aaron Ashcroft, foi o primeiro almirante da história da marinha de Tenebris, ainda sob o comando do imperador Opemrus. A família de Aaron foi a primeira e única entre os elfos a obter um título de nobreza até 778 a.s.e, quando Ravenna Ceifadora libertou e deu soberania aos elfos em território tenebrisiano. Aaron desde cedo seguiu os passos do pai. Aos 112 anos de idade, Aldor enviou o jovem Ashcroft para a ETANGGE (escola de táticas navais de guerra de Genebra), uma das melhores de toda a Andráli. Surpreendentemente, Aaron foi aceito, tornando-se o primeiro elfo da noite a graduar-se com distinção na exigente escola em Genebra.

Após graduar-se em Genebra, o segundo marquês voltou para Tenebris em 675 a.s.e, onde passou a servir primeiro como capitão do HSS Opemrus, antigo navio-capitânea da frota de Tenebris, perdendo em poder apenas para o HSS Eclipse, comandado pelo almirante Aldor Ashcroft. Nove anos depois, com a morte de seu pai, Aaron foi elevado automaticamente para o posto de contra-almirante, mas o triunvirato, impressionado com a sua proeza e o dom de comando nos mares, resolveu promove-lo para almirante da marinha de Tenebris. Com o lento aparecimento dos canhões, Ashcroft viu de imediato o potencial dessa nova arma na guerra maritima. Treinou pessoalmente os capitães dos navios em exercícios navais que modernizaram as táticas navais para a nova realidade da guerra nos mares. Foi o idealizador da manobra Formação Diamante, hoje muito difundida por toda Ashigahn. O desenho de construcao dos navios foi totalmente modificado; não sendo mais necessário o abalroamento direto entre as naus e cada vez mais imperioso que aguentassem muita carga para suportar o peso da pólvora e dos canhões, invariavelmente o calado das embarcações cresceu espantosamente.


Lorde Aaron Ashcroft Galahard, marquês de Galahard e almirante da marinha tenebrisiana


Ficou claro entao para o marquês que a guerra nos oceanos mudaria radicalmente, e que Tenebris precisava de uma nova nau-capitânea para os novos tempos que viriam. Em 999 a.s.e, conturbações políticas em Richada permitiram o furto dos planos secretos pelos espiões tenebrisianos do projeto de um super-navio. Dizem que Ashcroft supervisionou com obsessão a construção do navio que viria a ser denominado HSS Invictus, nome dado tanto pelo seu poder de fogo como pelas suas intransponíveis defesas.

Durante a Segunda Guerra Moura (905-1.006 a.s.e), realizou manobras navais surpreendentes, tais como o desembarque sob o véu da noite das forças combinadas de Monforte-Tukan na planicie de Slankamen, ao norte do reino de Cahim. Nessa época, o almirante e Tenebris já era famoso tanto em Tenebris como nas terras mouras. Mas sua consagração veio na famosa Batalha de Kadesh, onde manobrando o novissimo e invencível HSS Invictus, praticamente destruiu a marinha do ingênuo Mahmut II, sultão de Marrakech. Aaron voltou para Tenebris como herói, sua fama extendia-se por todo o norte de Ashigahn.

O único verdadeiro lamento de lorde Ashcroft foi nunca ter enfrentado pessoalmente o Leão dos Mares, sultão Faluh'eiman de Isfahan, à quem considera o único com a habilidade para enfrentá-lo em seus domínios nos mares. "Seu desembarque em MonteRei foi brilhante; só não contava com a tenacidade de Barisan e Velanna Monforte para segurar cinquenta mil mouros", costuma repetir quando perguntado sobre o arqui-inimigo.

Sobre Suleiman, a quem sabe-se muito bem o ódio que possue pelo marquês: "Se o moleque quer brincar de guerra naval, ele que venha, vou mandá-lo para junto do pai no fundo do Rio Negro" afirma a quem quiser esboçando um sorriso irônico.

Ashcroft é casado com a marquesa Sarah Ashcroft, e não possue filhos. "Tenebris vêm primeiro, sempre" argumenta quando indagado por passar a maior parte do tempo fora de suas terras. Apesar disso, não é devoto da Deusa: "Minha vida por Tenebris, não por Tenebra", é o seu lema. Outras declarações como "somos nós homens que iremos lutar e sangrar, e não nenhum dos deuses", já trouxeram problemas ao nacionalista marquês. Mas nada que possa macular o seu incrível currículo e a sua fama de herói e protetor para com o povo de Tenebris.

Desde o fim da Segunda Guerra Moura, Ashcroft dedica-se à aperfeiçoar as táticas navais de guerra e lecionar na escola de táticas navais de guerra de Tenebris para os novos capitães de navios de guerra, em Porto Violeta. Além é claro, de fazer o que mais gosta: de patrulhar o rio que separa os mouros dos tenebrisianos com o HSS Invictus, talvez na esperança de encontrar Faluh'eiman e fazer o Rio Negro tremer com o choque de poder de ambos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Celebridades das terras mouras


Magistrado Ciro Ishtar


Sheik Ciro Ishtar, ou Magistrado Ciro Ishtar, como é mais conhecido, é o atual chefe supremo do Conselho dos Doze, entidade que governa e administra a Liga das Doze Pontas. Uma espécie de confederação de pequenos reinos, A Liga das Doze Pontas, nome dado também em parte devido ao símbolo de Xéllens, uma estrela de doze pontas, é a principal força comercial, política e militar do extremo leste das terras mouras.

Durante a Segunda Guerra Moura, vários dos reinos que compõe a atual liga foram dragados para o conflito com Tenebris pela influência e poder das maiores potências das terras de Xéllens. Em 1.006 a.s.e, quando a guerra finalmente acabara, a maioria destas nações estavam arrasadas, suas economias destruídas pelo tremendo esforço de guerra. Para evitar que algo assim acontece novamente, os reinos de Ishtar, Zarak, Ancara, Riad, Daka, Najaf, Karbala, Baijii, Ar-Ramadi, Mansur, Asur e Khali perceberam que, separados não poderiam opor-se à Marrakech, Isfahan e Meh'azad. Mas, unidos, expandiriam sua influência e se protegeriam das grandes ameaças. Foi assim que em, em 23 Auctus de 1.009 a.s.e, os governantes dos respectivos reinos assinaram o pacto que formaria a Liga das Doze Pontas, que seria governado pelo Conselho dos Doze (referência clara aos doze monarcas dos doze reinos). O Conselho elegeria então, um chefe supremo, O Magistrado, que representaria a liga no exterior, assinaria tratados comerciais e cuidaria das questões administrativas da confederação. Mesmo assim, as questões cruciais, como criação de leis e convocação dos exércitos seriam de exclusiva competência do Conselho. O Magistrado tem um mandado de quatro anos. Ao fim do período há novas eleições no conselho, e um dos seus membros é eleito um novo Magistrado. É permitida a reeleição.

Desde a criação da liga, só houve um Magistrado: o sheik Ciro Ishtar, do reino de Ishtar (reino mais poderoso dos doze) sempre foi reeleito com ampla margem de votos no conselho. De temperamento calmo e austero, Ciro é um homem de poucas palavras. Astuto, tem fama de ser grande administrador e sistemático. Ultimamente, o poder da liga cresceu muito; vários reinos, assustados com a crescente postura agresssiva de Meh'azad e Marrakech contra Quajar, se submeteram ao protetorado da confederação.


Magistrado Ciro Ishtar, Chefe Supremo do Conselho dos Doze


Suleiman reconheceu a ascensão da liga em todos os planos. Para conseguir o apoio da confederação em seus planos, planeja oferecer a mão de sua irmã e Grã-Vizir, princesa Dallylah Mahmoud, em casamento para Ciro Ishtar. O magistrado sabe que, recusar a proposta de Suleiman colocaria a liga em rota de colisão com Marrakech. E mesmo com o poder da liga, ela não tem forças ainda para resistir aos grandes reinos separados, quanto mais unidos.

Por outro lado, o chefe do conselho vê com preocupação a invasão de Quajar pela aliança de Suleiman e Najara. Se Quajar, um reino com quase a mesma força da liga caiu rapidamente perante o poderio dos grandes monarcas, porquê, indaga Ciro, a Liga das Doze Pontas não poderia ser o próximo alvo de ambos? Além disso, Najara e Suleiman desejam a destruição de Tenebris, e uma nova guerra com os tenebrisianos tragaria os aliados de Suleiman para o conflito, o que o Magistrado não deseja de jeito nenhum. Por isso, não descarta apoiar Quajar antes que seja tarde demais.

Ciro Ishtar encontra-se entre a cruz e a espada; apoiar Marrakech e Meh'azad e submeter-se a suas vontades com uma possível guerra com Tenebris ou opôr-se à eles em aliança com os outros reinos mouros e preservar a idependência da liga. O que o Magistrado e o conselho farão, o futuro bem próximo tem a resposta.

Celebridades das terras mouras


Emir Nûr-ed-Djïn


"Isso vos digo: Najara e Suleiman serão a ruína de todos os príncipes de Xéllens". Essa frase, ouvida com frequência da boca do governante de Quajar, emirado situado no extremo sudeste das terras mouras, não é sem motivos. Mergulhado em uma guerra com Meh'azad pelos domínios que circundam a rota de Alma'kash, Nûr-ed-Dïn sabe que há pouca esperança de vitória.

No final de 1.020 a.s.e, 40.000 soldados da sultana Najara atravessaram o extenso desfiladeiro de Yakabar, ponto geográfico que separa os domínios de Quajar de Meh'azad. Pego de surpresa, o irmão mais velho de Nûr-ed-Djïn e antigo emir, Kamal -ed-Djïn, rapidamente reuniu o exército de 20.000 homens e postou-se a enfrentar a pretensiosa sultana. No dia 21 de Frigus de 1.020, a.s.e em um dia ensolarado e atipicamente quente, os exércitos se encontraram na planície de Al-Ermet. Alguns dias se passaram, e Kamal estranhava o fato da sultana não assumir nenhuma postura agressiva. De repente, em 28 de Frigus, os mehazadianos levantaram acampamento e assumiram formação de combate. Nûr-ed-Djïn, nessa época o grão-vizir de Kamal, não podia acreditar: mesmo com superioridade numérica, Najara não tinha nenhuma experiência militar. Kamal estava confiante, e assumiu posição de ataque. Mas a visão da bandeira tremulante de Marrakech vinda do noroeste, acompanhada de mais 40.000 homens liderados pelo próprio Suleiman em favor de Najara enterrou profundamente toda e qualquer chance do emir.

No final da Batalha de Al-Ermet, 14.000 quajarienses morreram, incluindo o emir Kamal, e tantos outros foram feitos prisioneiros e escravos. Nûr-ed-Djïn, que não estava no combate, foi rapidamente feito novo emir.


Emir Nûr-ed-Djïn

Desde então, o novo governante vem buscando desesperadamente apoio contra os inimigos. Inicialmente apelou para Faluh'eiman, para que persuadisse seu primo à um cessar fogo, ou, então, pegar em armas contra Suleiman. Faluh'eiman se demonstrou preocupado quanto às ambições de Najara, e principalmente a aliança de Suleiman com esta. Mas Isfahan era aliada de Marrakech e não poderia fazer nada.

Tentou então contato com a Liga das Doze Pontas, espécie de confederação comercial , política e militar de pequenos reinos no extremo leste das terras mouras. Mas esta também relutava em apoiar qualquer um dos lados.

Por todos os lados, Nûr-ed-Djïn procurou: foi pessoalmente até Richada ter com o imperador Cloud Veylor, mas este estava mais interessado na sua guerra com Laash, e desde que a rota de Alma'kash estivesse aberta entre Richada e as terras mouras, não se importava com quem "recebesse os dividendos" do lado dos sarracenos.

Enquanto isso, Najara avançava sobre o seu reino: muitos dos vassalos do emir desertaram, outros fugiram aflitos.

Desesperado, cogitou fazer algo que poucos governantes tementes a Xéllens ousariam fazer: buscar uma aliança com Tenebris. As poucas notícias que recebia do outro lado do Rio Negro não eram animadoras: parece que os tenebrisianos enfrentavam uma grande revolta dourin. Portanto, um ataque tenebrisiano à costa moura, aliviando a pressão sobre Quajar, parecia pouco provável. Mesmo assim, dizem as más línguas que Nûr-ed-Djïn encontrou-se secretamente com Arbenet do triunvirato de Tenebris algumas vezes. Se é verdade ou não, e os motivos, só o tempo irá dizer.




terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Celebridade das terras mouras


Princesa Dallylah Mahmoud, Grã-Vizir e Sumo-Sacerdotisa dos Imams do Sol



Dallylah Mahmoud nasceu em 995 a.s.e, no reino de Marrakech. Única irmã viva do poderoso sultão Suleiman, O Magnífico, ainda era muito jovem quando viu seu pai, o antigo monarca Mahmud II perecer nas mãos da esquadra de Tenebris, sob o comando de Lorde Aaron Ashcroft, na famigerada Batalha de Kadesh. No entanto, enquanto seu irmão mais velho guardou o rancor e o ódio pelos tenebrisianos, em especial pelo almirante da marinha de Tenebris, a princesa de Marrakech, talvez pela tenra idade na época, não se recorda muito da guerra com os tenebrisianos.

Atipicamente, desde cedo demonstrou interesse na administração dos interesses do reino, e Suleiman, reconhecendo o dom da irmã pelos afazeres de Estado, permitiu que Dallylah recebesse a melhor formação intelectual e religiosa possível. Com a morte do antigo Grão-Vizir de Suleiman, em 1019 a.s.e., o sultão alçou a princesa ao posto de Grã-Vizir, passando a ser a principal conselheira do monarca e representante de Marrakech no exterior. Devota de Xéllens, era um dos membros de maior graduação dos Imams do Sol, uma das ordens mais importantes do Deus-Sol. Mas desde o misterioso desaparecimento de Abdul-Azim no final de 1.020 a.s.e., se tornou a nova Sumo-Sacerdotisa dos Imams do Sol, acumulando também as funções de Estado.


A bela princesa Dallylah de Marrakech


Uma das mulheres consideradas das mais belas das terras mouras, Suleiman, visando obter o apoio da Liga das Doze Pontas, planeja oferecer a mão de sua preciosa irmã à Ciro Ishtar. De modos discreto e recatado, raramente é vista em público. É admiradora de seu primo, o sultão Faluh'eiman, a quem prenuncia como "um dos mais copiosos, dignificantes e verdadeiros príncipes de Xéllens". É também amiga pessoal da princesa Yasmin, filha do sheik Abud N'tsu Amom de Cahim.

Ultimamente, as empreitadas de Suleiman tem preocupado a princesa; a guerra com Quajar e a aliança com a perigosa sultana Najara desviam a atenção do perigo que realmente importa; a estranha doença do apocalipse e os demônios que caem do céu. Mas nesse assunto, Dallylah sabe que nem Suleiman à irá escutar. "Temo pelo futuro dos servos de Xéllens" confidenciou certa vez à Faluh'eiman. O horizonte de eventos dirá se os temores da atraente princesa são fundados ou não.