terça-feira, 20 de julho de 2010

Guerras Mouras


Batalha de Kadesh (1.001 a.s.e)



A Batalha de Kadesh foi uma das batalhas navais mais importantes da história da Nova Ashinganh, datada em 12 de Caelis de 1.001 a.s.e, mouros e tenebrianos se encontraram na desembocadura do Rio Negro. A frota moura, composta por 72 navios, entre cúteres, brigues e bergantins, armados com canhões de leve a médio poder de fogo, poderia não ter a mesma potência, mas era altamente manobrável, o que fazia com que adotassem estratégias de cercos às formações do inimigo, aproveitando-se de seu ponto forte. Era encabeçada pela Nau-Capitânea Mahmudyie, cujo almirante era o próprio homem que a encomendara, o sultão Mahmud II,de Marrakech. Possuía duas cobertas e 79 canhões, além de uma tripulação estimada em 297 homens.

Já a armada tenebrisiana era exatamente o contrário. Constituída de carracas, galeões e fragatas, entre outros, não ultrapassava 35 navios no total. Não era tão manobrável quanto à frota sarracena, mas com alto poder de fogo, geralmente eram “tropas de choque”, indo diretamente de encontro ao inimigo, entrando na linha de tiro e movimentando-se paralelamente, de forma que as bordadas fossem possíveis, manobra clássica denominada batalha de linha. Foi assim no final aquele ano, os sarracenos avistaram os tenebrisianos estacionados na entrada no Rio Negro. Depois de horas encarando um ao outro sem hostilidades, os servidores de Xéllens resolveram partir para o ataque.

Ao menor sinal de avanço do inimigo, os tenebrisianos, comandados pelo brilhante almirante, lorde Aaron Ashcroft, marquês de Galahad, na Nau-Capitânea HSS Invictus, reagruparam-se e recuaram rio adentro, sendo devidamente seguidos por dois dias inteiros pelos mouros, que possuíam barcos mais ágeis. Quando julgou estar preparado, Ashcroft enviou um comando para que os barcos virassem e assumissem posição de bordada. Alguns navios de apoio ficaram na retaguarda caso a armada fosse flanqueada. A isso se denomina Formação Diamante.


O HSS Invictus em ação contra os mouros


Os homens de Mahmud aventaram exatamente isso: dividiram sua armada em duas e tentaram se aproximar por ambos os lados, contornando os tenebrisianos. Todavia, eram bloqueados pelos navios de apoio. Assim, diante de inúmeras baixas e da iminente carnificina, o sultão emitiu uma nova ordem: atacar a nau-capitânea tenebrisiana até que afundasse. Foi um grave erro tático: ao mesmo tempo em que não possuíam poder de fogo para atravessar a blindagem espessa, assumiram uma distância pequena em relação ao grande navio de guerra, que abriu as comportas da última coberta, desencadeando a morte dos homens do deus do sol.

O próprio Muhmad II se lamentou profundamente desta decisão: o Mahmudyie foi afundado pela salva de tiros do Invictus, fraturando o navio ao meio devido à explosão da pólvora interna armazenada para seus canhões. Ao mesmo tempo em que os mouros se concentravam na nau capitânia, os navios de apoio, ao comando de Ashcroft, quebraram formação e envolveram o que restou da armada sarracena. Foi um massacre: nenhuma nau da terra do sol voltou para casa, desaparecendo para todo o sempre nas águas escuras. Até hoje, os súditos de Xéllens nunca se recuperaram totalmente do desastre.

Um comentário:

Unknown disse...

Bella descrição... gostei dops detalhes mito bom mesmo.